Por: JCS

O ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) que o governo federal comprará 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o coronavírus/covid-19 que foi desenvolvida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac Life Science e o instituto Butantan, em São Paulo.

Conforme apurações do portal UOL o custo gira em torno de R$2,6 bilhões, tendo como base o dólar no valor de R$ 5,60 – Cada dose custará US$ 10,30 (aproximadamente R$ 58). Devido a este compromisso, o ministério da saúde informou que será editada uma nova medida provisória para reserva crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão.

Conforme Eduardo Pazuello, ministro da saúde, a vacina será incluída no PNI (Plano Nacional de Imunizações).
“Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados”, informou o general que é responsável pela Saúde.

O anúncio foi realizado em uma reunião virtual com 24 governadores na tarde do dia 20.

Conforme o cronograma do Ministério da Saúde, as 46 milhões de doses deverão ser entregues até dezembro de 2020. Deste total, 6 milhões serão produzidas na China e envasados em frascos “unidose”; as 40 milhões restantes, serão fabricadas pelo Instituto Butantan, entregues em frascos “multidoses”.

Conforme cronograma, cerca de 15 milhões de frascos multidoses devem ser distribuídos até fevereiro de 2021. Em junho de 2021, é previsto que seja entregue 40 milhões de frascos multidoses, produzidos em terras brasileiras pelo Instituto Butantan.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que participou da reunião online, disse que, o ministro Pazuello confirmou que o governo federal pretende adquirir “todas as vacinas que estiverem disponíveis” para imunizar a população brasileira contra os efeitos devastadores do coronavírus.

“Então, nós já poderemos ter vacinas a partir de janeiro”, afirmou Casagrande. Ele disse ainda que o Ministério da Saúde coordenará as frentes de distribuição das vacinas de forma igualitária entre as regiões do país. “Essa coordenação é fundamental entre os entes da federação para que a gente dê o mesmo tratamento a todos os brasileiros. ”

 






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