“O que está claro para mim é que, embora seja legal ter todas essas vitórias, o mais importante é o que você faz fora do carro. Acho que é assim que o verdadeiro impacto pode ser feito.”

“Em relação a ser lembrado, eu nunca tive essa vontade. Tomara que meus fãs se lembrem de mim como alguém que é um bom ser humano, que realmente se importa com o mundo e que fez o que fez com a melhor das intenções. Não é importante para mim ser lembrado como o melhor.”

Lewis Hamilton, ainda pequeno, ouviu do pai que, pra vencer o racismo, ele tinha que vencer nas pistas primeiro. Mas foi durante o GP de Mônaco, após uma punição, que ele percebeu que “engolir o racismo e trabalhar” não bastava. “É porque eu sou negro”, justificou.

Hamilton não foi ouvido. Acabou sendo silenciado pela mídia britânica na época. Hoje, dentro da Mercedes, com seis títulos mundiais, 92 vitórias e carregando o título de maior vencedor em 70 anos de história da F-1, Hamilton se inspira em Nelson Mandela e Muhammad Ali para promover mudanças dentro e fora das pistas.

Graças a ele que a Mercedes foi a primeira equipe a promover a diminuição do consumo de plástico e a mudar sua identidade visual (tirando o clássico prateado e mudando para o atual preto dos uniformes e dos carros). Além disso, ele é um dos maiores impulsionadores do projeto We Race As One, que promove a diversidade na categoria.

 

Com informações: Portal Uol






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