Por: JCS
Emmanuel Macron, presidente da Franca, declarou na quarta-feira (28) que que o país voltará ao confinamento já nesta sexta-feira (30), a intenção é frear a segunda onda do coronavírus que provoca a doença infecciosa Covid-19, afinal ela vem se propagando com muita força no país nas últimas semanas, a chegada do inverno permite que o vírus se espalhe mais facilmente.
Ao se pronunciar na televisão, Macron informou que a medida deve durar ao menos 30 dias, e será menos restritiva que a adotada no início da pandemia em março. Conforme o presidente, o objetivo é “tentar frear bruscamente o contágio”, e assim proteger as pessoas e evitar o colapso do sistema hospitalar.
“A França nunca deixará centenas de milhares de seus cidadãos morrerem, esses não são nossos valores”, postou Macron em sua conta no Twitter, logo após pronunciar-se na televisão.
Jamais la France ne laissera mourir des centaines de milliers de ses concitoyens, ce ne sont pas nos valeurs.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 28, 2020
O presidente informou que as medidas restritivas de confinamento vão durar até 1º de dezembro, no mínimo, e solicitou a responsabilidade e colaboração dos cidadãos para frear a segunda onda que “será mais dura e mortífera que a primeira”.
“O vírus atualmente circula na França com uma velocidade que nem as previsões mais pessimistas poderiam antecipar. Precisamos reconhecer que, como outros países vizinhos, estamos assolados pela aceleração repentina da pandemia”, disse.
O confinamento será menos restritivo
Macron detalhou que: as escolas devem continuar abertas e pretende incentivar muito o trabalho remoto de uma forma mais intensa. Estão autorizadas, por enquanto, as visitas às casas de repouso e clínicas.
“As fábricas, atividades agrícolas e obras públicas seguirão funcionando. A economia não deve parar nem derreter”. Já os comércios e estabelecimentos que não são considerados “essenciais” deverão continuar fechados, inclusive os bares e restaurantes.
O governo francês avaliará quinzenalmente o comportamento e evolução da pandemia e deve decidir, caso haja necessidade, sobre novas restrições em caso de piora ou o relaxamento das medidas, se o quadro melhorar.
Com informações: Portal R7 Internacional
Crédito Imagem: Ian Langsdon/EFE/Montagem