Por: JCS
Em cerimônia restrita aos parentes e amigos, família vela o corpo da cantora Vanusa que morreu aos 73 anos de insuficiência respiratória.
O corpo da cantora Vanusa está sendo velado no Funeral Arce Morumbi, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (9). Esta é uma cerimônia reservada apenas aos parentes e amigos da cantora.
Vanusa faleceu na manhã do domingo (8), aos 73 anos, em uma casa de repouso que residia em Santos, SP.
O sepultamento deve ocorrer às 16 horas no Cemitério de Congonhas, Zona Sul de São Paulo.
Em setembro e outubro, Vanusa ficou internada no Complexo hospitalar dos Estivadores, Santos, por conta de um quadro grave de pneumonia, tendo que inclusive ser intubada e respirar por aparelhos, conforme post de Rafael Vannucci. Mesmo recebendo alta, ela veio a falecer.
Seus filhos vieram às redes sociais e deixaram homenagens à mãe e agradecimentos aos fãs e amigos que prestaram solidariedade.
Aretha Marcos, filha de Vanusa, postou homenagem à mãe, e relembrou que, neste domingo (8), seu pai, Antônio Marcos, completaria 75 anos…
“O amor é impossível. Hoje, aniversário do meu pai, Antônio Marcos ele veio buscar minha mãe para viverem juntos na eternidade. A vida é arte!”
O seu filho Rafael Vannucci, que é ator, cantor e produtor de eventos, publicou um vídeo emocionante no Instagram agradecendo ao apoio dos fãs e as orações:
“Minha gratidão a cada um de vocês. É um momento muito difícil, com certeza é o pior dia da minha vida. Mas, ao mesmo tempo ela foi descansar, foi embora dormindo, e que o senhor receba minha mãe de braços abertos. Muito obrigada a cada um de vocês do fundo do meu coração, gratidão. E viva a Vanusa”.
Assista ao vídeo de Rafael aqui
No dia de seu falecimento, a assessoria publicou um trecho escrito pela cantora Vanusa para o musical “Ninguém é Loira Por Acaso”, que foi produzido por Léa Penteado, veja o depoimento:
“Meu nome é Vanusa Santos Flores. Nasci em Cruzeiro, interior de São Paulo, cresci entre Frutal e Uberlândia. Tenho 72 anos, 3 filhos, 4 netos. Sou do signo de Virgem, ascendente Escorpião, lua em Sagitário. Tenho 1m58 de altura e peso 54 quilos. Fui casada seis vezes e uma vez a Hebe me perguntou por que eu casava tanto, se os maridos não eram bons. Aquela mania que a gente sempre tem de culpar o outro, de achar que os amigos estão certos e que o resto do mundo está errado. Mas lamento comunicar que todos os meus maridos foram ótimos, o problema é que a minha expectativa era outra.
Eles foram e aconteceram no tempo que tinham que acontecer. Os maridos se foram, como os anéis, mas ficaram os dedos, os filhos, as histórias …
Minha vida sempre foi uma sucessão de perdas e ganhos… perdi casas, apartamentos, carros, contratos, situações confortáveis. Ganhei experiência, amigos, uma profissão que me proporcionou ser quase tudo o que queria. Mas apesar de tudo, jamais perdi a dignidade nem a memória. Lembro tudo, cada história, cada sentimento, tudo muito bem guardado aqui dentro como se fosse ontem. A minha força está no que vi e vivi. Isso ninguém me tira.
Uma das primeiras formas de expressar meus pensamentos ficou registrada numa música, que tem uma ligação total com o meu primeiro casamento. Eu estava grávida da Amanda, e um dia, com o meu parceiro Mario Campana, peguei o violão e de uma tirada só fizemos uma música, “Manhãs de Setembro”. Antônio Marcos quando ouviu disse que a música não era comercial. Naquele tempo todas as músicas que ele fazia eram muito comerciais e por isso eram um grande sucesso. Ouvir aquele comentário foi horrível, me senti incapaz e impotente. Mas esta música me trouxe enormes alegrias, sucesso no rádio, reconhecimento do público.”
Com informações: Portal G1