Por: JCS
A dona Maria do Céu, mãe do Gugu Liberato, na quinta-feira (18), abriu o seu coração em uma entrevista feita pelo Jornal da Record, ela falou sobre o seu filho que morreu aos 60 anos de idade, depois de ter sofrido um acidente doméstico em novembro de 2019.
Quando ela soube que o filho faleceu já ficou muito chocada, logo em seguida veio o pedido de doação dos órgãos, e, ela disse que foi muito difícil aceitar a ideia de doação, pois imaginava que o corpo ficaria deformado, após várias orientações minuciosas foi convencida de que não haveria alterações no formato do corpo. “Eu nem queria assinar, no começo, para tirarem as coisas do corpo dele porque ele iria ficar deformado”, revelou.
Em 21 de novembro completou um ano que Augusto Liberato faleceu, a família lançará uma campanha de conscientização “#GuguVive” com o objetivo de incentivar e conscientizar as pessoas a doarem órgãos.
“Então, por isso que eu falo, as pessoas que quiserem doar, que elas não tenham medo que a pessoa vá ficar deformada, porque ela vai ficar igualzinha como ela era. O Gugu ficou igualzinho como ele era. Nem se notava que ele tinha tirado a córnea, que ele tinha tirado qualquer órgão”, disse.
Maria do Céu revelou que lá no fundo do seu coração de mãe, tem o desejo de conhecer a pessoa que recebeu o coração do filho. “Eu queria abraçar, queria, sei lá, queria sentir o coração dele batendo, escutar o coração dele pertinho. Já pensou, que coisa linda isso”, afirmou emocionada.
A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, informou que seu irmão sempre teve o desejo que seus órgãos fossem doados. Uma vez ou outra, nós havíamos conversado sobre isso e ele disse que queria.
“Ah, quando eu morrer, eu vou querer doar meus órgãos, fazer o bem para outras pessoas’. Era uma situação muito difícil porque foi uma perda nossa muito dolorosa e foi uma decisão tomada no hospital. Já estava reconhecida a morte encefálica e vieram nos procurar”, disse.
Com informações: Pais e Filhos/UOL
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