Por: JCS
Assim que o Brasil alcançou os 200 mil óbitos causados pela Covid-19, nosso país alcançou outras tristes marcas nesta sexta-feira (8). Os dados confirmam o que os médicos vinham dizendo, o país alcançou um altíssimo índice de pessoas infectadas pela covid-19 e o maior número de óbitos confirmados em 24 h desde 4 de agosto, exatamente duas semanas após o início das festas de fim de ano. Os dados são fornecidos pelo consórcio de veículos de imprensa em que o portal UOL faz parte.
Por quatro dias em seguida, o Brasil registrou mais de mil mortes por covid-19 entre um dia e outro. Nas últimas 24 h, foram contabilizados 1.379 novos óbitos (Maior registro desde 4 de agosto, com 1394), perfazendo um total de 201.542 mortos desde que se iniciou a pandemia.
Precisamente duas semanas após o Natal, o Brasil voltou a ter uma aceleração na média móvel de mortes. Ou seja: são 872 mortes na média de sete dias, o que demonstra que houve uma aceleração de 37% na comparação com 14 dias atrás. A última vez que o país teve média acima de 800 foi em 6 de setembro.
A população está pagando um alto preço pelo relaxamento das normas de proteção e distanciamento social, as festas de rua sem proteção, as praias lotadas. A liberdade de ir e vir durante a pandemia está sendo exercida, infelizmente, os cuidados com a proteção da saúde estão sendo pouquíssimos, assim, fica claro o motivo de hospitais estarem lotados e o aumento do número de óbitos.
Veja o exemplo da festa chamada de ” Pagode do covid”
“Pagode da Covid” é promovido por milhares de pessoas sem máscaras na periferia de São Vicente, SP.
Uma generosa multidão se reuniu em uma ária da periferia de São Vicente, SP. Moradores informam que a “festa durou 12 horas”.
A imagem mostra uma generosa aglomeração com milhares de pessoas em um evento chamado “Pagode da Covid”, no bairro Tancredo Neves, São Vicente, litoral de SP. Conforme apurações do G1, a festa começou no início da noite de sexta-feira (25), terminando na manhã do sábado (26), durando 12 horas.
Com informações: UOL