Conforme declarações da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), o avião bimotor que levava a cantora Marília Mendonça e outros quatro passageiros atingiu um cabo de energia de uma torre de distribuição da empresa, em Piedade de Caratinga, Vale do rio Doce, MG.
A Aeronáutica está apurando as diversas hipóteses que podem ter contribuído para a queda fatal da aeronave.
A aeronave era um bimotor King Air da Beech Airchaft, que foi produzido em 1984, levantou voo de Goiânia e caiu fatalmente em uma cachoeira a 2 km da pista onde faria o pouso, conforme informações da Polícia Militar mineira. O avião podia transportar no máximo 4,7 mil quilos e levar até 6 passageiros.
Conforme informações trazidas por alguns pilotos que sobrevoaram o local próximo ao momento da queda e também de testemunhas oculares do acidente, o avião “rasgou” (atingiu) cabos de alta tensão ligadas a uma torre próximo do local.
Órgãos aéreos da região receberam reclamações por escrito de pilotos antes do acidente, entre os meses de agosto e setembro, afirmando que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. Tais relatos, indicam dados de riscos e alertam outros pilotos que pretendem pousar naquele aeródromo sobre os riscos para operar naquela região.
Outra testemunha afirmou às autoridades que, após a colisão contra os cabos elétricos, o avião perdeu um motor. Essa testemunha que também é um piloto, alegou ainda que o avião teria perdido a sustentação com a colisão (estolado).
A FAB está fazendo uma investigação detalhada para confirmar os verdadeiros fatores que contribuíram para o acidente, para tanto, uma perícia está verificando os destroços do avião, ouvindo as testemunhas das pistas de pouso de onde o avião decolou e do destino. São muitas informações e detalhes que serão juntadas para se chegar a uma conclusão final.
Com informações: G1