Por: JCS
O governo, pressionado pela população, proíbe abertura total do comercio mas mantém os serviços essenciais, a taxa de isolamento ainda é baixa. O resultado é que paulistanos estão pagando com as próprias vidas por não levarem à sério a pandemia.
O estado de São Paulo completou nesta Sexta-Feira (24) um mês de “quarentena” parcial com uma taxa de isolamento social muito abaixo da ideal. E assim o estado lidera de forma assombrosa a quantidade de pessoas infectadas com a COVID-19. Quinta-Feira (23), foram contados 1345 mortes e 16740 casos confirmados de pessoas infectadas com a doença no Estado de São Paulo, ou seja: quase 50% das mortes são em São Paulo.
O governo decretou em 24 de março, o isolamento social, onde o comércio deveria parar totalmente e preservando o funcionamento dos serviços essenciais, como hospitais, postos de saúde, supermercados e segurança.
Conforme apurações de índices de isolamento, verifica-se que aproximadamente 50% da população está em suas casas, enquanto o restante está transitando pelos transportes públicos e trabalhando livremente, conforme foto abaixo:
É triste, mas o estado de São Paulo está pagando muito caro por não levar à sério a gravidade desta pandemia tão letal, a imagem do metrô paulistano, lotado de pessoas é grave e só evidencia que muitos serão infectados se não ficarem em casa.
Os níveis de infecção no Brasil estão longe de regredirem, a probabilidade é de aumentar a cada dia mais. Em 14/04 o país registrou 25.262 infectados e 1532 óbitos, 10 dias depois, em 24/04 eram 52.995 infectados e 3670 óbitos, tanto o número de infectados quanto o de óbitos dobraram em 10 dias, isto é alarmante, e o estado de São Paulo acumulou 1512 óbitos, ou seja 42% dos óbitos, onde isto vai parar?
Se São Paulo não tomar uma atitude radical de isolamento nesta pandemia, a população, infelizmente pagará caro e com a própria vida.
Com informações: G1