Por: JCS
Será que ainda existem pessoas boas ainda nesta vida? Será que ainda podemos confiar na humanidade?
O racismo veio à tona nestes últimos dias com a morte violenta de George Foyd, nos Estados Unidos, que foi asfixiado pelo joelho de um policial em seu pescoço. Depois deste ato, o mundo entrou em ebulição social, várias manifestações tomaram conta das terras americanas em protesto ao ato covarde do policial.
Nos protestos a grande maioria pede que a vida humana seja valorizada, que o racismo seja excluído da sociedade, que o homem seja respeitado não pela sua cor, e sim porque é um ser humano e que tem direito à vida.
Em muitas cidades houveram violências nas manifestações e quebra-quebra generalizado, tudo isto para pedir respeito à vida humana independentemente da cor da pele do indivíduo.
Aquele policial branco rendeu o suspeito negro, o deitou no chão e o algemou, mesmo assim o policial fez questão de apoiar o seu joelho no pescoço do suspeito que seguidas vezes lhe dizia que não estava conseguindo respirar, o policial desprezou as palavras dele e o rapaz veio a falecer por não conseguir respirar.
Nem todos os policiais ou pessoas agem desta maneira, há pessoas que valorizam a vida, veja o exemplo do oficial Kevin Briggs que convenceu este homem, na beirada de uma ponte, a não tirar a sua vida, a imagem chega a ser emocionante, com poucas palavras ele fez com que aquele jovem desistisse de tirar sua própria vida, veja algumas palavras de que o oficial disse ao rapaz naquele momento:
“Eu sei que você deve estar com muita dor”, disse Briggs por cima do parapeito. “Se você quer conversar, estou aqui para ouvir.” Os 90 minutos seguintes salvaram a vida de Berthia. “Abri-me sobre coisas com as quais nunca tinha lidado antes”, lembra ele. ‘Kevin me deu um motivo para tentar novamente.”
O lado bom desta ação é saber que o rapaz que foi salvo, Kevin Berthia, tem uma família e é pai de 2 filhos, hoje é presidente de uma instituição de apoio e resgate psicológico, está vivo e lutando para preservar a vida de outros.
Inclusive, 8 anos após ser salvo, em uma cerimônia da Fundação Americana de combate ao Suicídio, ele mesmo entregou ao oficial Kevin Briggs, um dos maiores prêmios desta fundação por tê-lo salvo naquela época. Enquanto uns tiram a vida dos outros a menosprezando, este policial sentiu a dor daquele rapaz que não conhecia e o salvou.
Esta atitude serve para responder as duas perguntas iniciais, ainda existem pessoas boas e é claro que podemos confiar na humanidade, ainda existem pessoas que têm ética, amor ao próximo e que valorizam a vida como o bem maior.
Com informações: Guardião do Portão Dourado: Protegendo a Linha Entre Esperança e Desespero