Por: JCS
Você já deve ter ouvido aquele conselho: “A esperança é a última que morre”. Existem pessoas que durante a vida mantêm a chama acesa de seus sonhos a realizar, e este é o caso do Sr. Giuseppe Paterno, que aos 96 anos de idade, depois de uma vida de pobreza e atravessando a pandemia da covid-19. Além destas provações ele resolveu entrar na faculdade e recentemente fez o exame final que o coroou como o mais “velho” universitário a ser graduado na Itália.
No final de Julho, este senhor que trabalhou como ferroviário, se levantou de sua cadeira e foi à frente do auditório para “orgulhosamente” receber seu diploma e a tradicional “coroa de louros”, que é concedida ao estudantes da Itália assim que se formam, e ele foi grandemente aplaudido por sua amada família, colegas e professores que eram cerca de 70 anos mais jovens que ele. Todos ficaram comovidos com a cena.
“Eu sou uma pessoa normal, como muitas outras”, afirmou, ao ser indagado de como era “se formar tão tarde”. “Em termos de idade, superei todos os outros, mas não foi por isso que quis fazer”.
Ele decidiu se matricular na faculdade de História e Filosofia de Palermo, Itália, quando tinha 90 anos de idade, Paterno dede cedo tomou gosto pelos livros, contudo nunca conseguiu estudar, sempre haviam “outras prioridades”.
“Eu disse: ‘é isso, agora ou nunca’ e, portanto, em 2017, decidi me matricular”, afirmou à Reuters em entrevista no seu apartamento em siciliana de Palermo, e dali raramente sai devido à sua fragilidade física e pela quarentena.
“Entendi que era um pouco tarde para obter um diploma de três anos, mas disse para mim mesmo ‘vamos ver se consigo'”.
E o dia da realização do sonho chegou, e foi em 29 de julho, ele se graduou como o primeiro aluno da sala com as principais honras, recebeu as congratulações e parabéns do chanceler da universidade , Fabrizio Micari.
Giuseppe Paterno veio de uma família muito pobre na Sicília, pouco antes da Grande Depressão, quando criança teve acesso apenas à educação básica. Na juventude se juntou à marinha e serviu durante a Segunda Guerra Mundial, antes mesmo de trabalhar nas ferrovias, época em que se casou e teve dois filhos.
No período pós-guerra, as atenções da sociedade eram voltadas à reconstrução, e suas prioridades eram a família e o trabalho que os sustentavam, mesmo com todas as dificuldades ele conseguiu se formar no ensino médio apenas aos 31 anos, sempre desejando chegar ao tão sonhado curso superior, porém adiando o sonho devido as responsabilidades com o sustento da família.
“O conhecimento é como uma mala que eu carrego comigo, é um tesouro”, afirmou.
Durante o curso na faculdade, ele entregava seus trabalhos datilografados em uma máquina de escrever, manual, que ganhou de presente de sua mãe assim que se aposentou das ferrovias em 1984. Evitou consultar o Google para assim prestigiar os livros que tinha guardados em sua biblioteca. Seus antigos amigos, presentes na formatura, lhe aplaudiram muito entusiasmados na cerimônia de entrega do diploma.
Sua professora de Sociologia, Francesca Rizzuto, disse: “Você é um exemplo para os alunos mais jovens”, assim que ele foi aprovado no exame oral no final de junho.
Ele também passou pelo desconforto das aulas online durante a pandemia, más, adaptou-se e tirou de letra, afinal ele passou por uma Guerra e se levantou seguindo avante.
“Tudo isso nos fortaleceu, todo o meu grupo de colegas, todos aqueles que ainda estão vivos”, afirmou. “Isso realmente não nos assustou tanto”.
Agora que se formou ele falou de seu próximo projeto: “Meu projeto para o futuro é me dedicar à escrita; quero revisitar todos os textos que não tive chance de explorar mais. Esse é meu objetivo”.
Com informações: G1
Crédito Imagens: Reuters/Guglielmo Mangiapane
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