Por: José Carlos Santos
Ana Beatriz Frecceiro Schmidt, 32 anos, bancária, curitibana, teve que fazer uma das escolhas mais difíceis que uma mulher pode fazer. Diagnosticada com câncer na mama no segundo mês de sua gestação, seu médico lhe recomendou que tirasse o bebê, pois assim tanto ela quanto o bebê corriam riscos. Ela recusou o pedido médico mesmo correndo os riscos, porém, hoje segura em seus braços sua Linda Filha.
Bia, até então tinha dois filhos, Matheus, 11 anos e Daniel, 1 ano, e agora, é mãe da linda Louise, com seis meses. Sempre quis ter uma menina, quando Daniel tinha 7 meses ficou sabendo que estava grávida pela terceira vez. Mesmo assustada com a notícia, teve certeza que sua menina estava vindo. “Junto com a Louise, Deus mandou força para o que viria” (Conforme seu depoimento no vídeo)
Veja ao vídeo abaixo:
Ela conta que o câncer foi identificado quando seu filho Daniel parou repentinamente de mamar. “Fiquei preocupada, apalpei o seio para ver se havia leite empedrado e senti uma bolinha”. No dia seguinte fez um exame de ecografia do seio, seguido de uma biopsia, a qual infelizmente constatou a presença do câncer mamário.
O médico vendo o tempo curto de gestação e certo do diagnóstico, sugeriu-lhe então que como medida preventiva, abortasse a gravidez, visando problemas futuros. O tipo de tumor era hormonal e seria agravado durante a gravidez, e durante a gestação o corpo da mulher produz muito hormônio. “Se eu não estivesse grávida, não teria descoberto a tempo e quando percebesse já estaria em metástase”, conclui Bia.
Com histórico de câncer familiar, por parte da avó que contraiu a doença aos 36 anos e veio a falecer aos 39. Por conta disso, desde os 20 anos, passou a fazer exames periódicos das mamas, com receio de aparecer um câncer.
Hoje, ela considera que tudo foi uma providência divina. “Naquela época eu teria retirado as mamas, mas também os ovários. Se fosse assim, eu não teria mais dois filhos”, explica.
Tratamento
Após discordar do pedido de seu médico, ela procurou outro, o qual lhe apoiou em sua decisão pela vida do bebê. Em 15 de agosto de 2017, Bia fez uma mastectomia, por conta da gravidez, foi um período de grande dificuldade. Bia não podia tomar antibióticos e nem anti-inflamatórios. “Tirei completamente a mama, os músculos, nervos e esvaziei a axila. Não tomei remédios fortes, mas estava consciente disso”, conta.
As sessões de quimioterapia a surpreendeu por não apresentarem os enjoos comuns. Lhe deram apenas muito mais força. “Eu sabia que lutava por nós duas e que precisava ficar bem para a quimioterapia não afetar minha bebê”, diz. Conta então que o que a sustentou nesse período de tratamento foi a FÉ. Cristã, ao sentir-se fraca, buscava forças na oração. “Tenho grande fé em Deus e sei que minha vida e a da Louise têm um propósito”, explica.
Contrariando a ordem do primeiro médico, Louise hoje tem seis meses de vida e é uma bebê linda e com saúde impecável. A mãe Bia tem 32 anos e está CURADA DO CÂNCER. Passado um mês, os cabelos caídos no processo de tratamento, voltaram a crescer. Terminada a última sessão de quimioterapia, agora ela iniciou a Hormononioterapia, a fim de impedir que o corpo dela produza hormônios que podem desencadear uma nova doença.
“ EU TIVE CÂNCER, MAS ELE NUNCA TEVE A MIM ”, afirma com grande e empolgante alegria.
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