Por: JCS
Estava sentindo falta de ar, mas sem nenhum outro sintoma, e estava muito preocupada com seu filho de 31 anos, internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Hospital Municipal de Brasilândia, bem próximo de onde ela estava.
Ela disse que seu filho começou a sentir falta de ar no começo da semana passada, mesmo sendo cobrado pelas pessoas, não deu muita atenção e não foi procurar ajuda, sendo que acabou tendo de ser internado na última sexta (5). Já na segunda-feira (8), sua saúde piorou drasticamente e teve que ser intubado.
Dna. Maria começou a sentir falta de ar no final desta semana e foi ao AMA ( Assistência Médica Ambulatorial) Jardim Peri. Ela acredita que pegou a covid-19 de seu filho.
“Ele saía. Eu não tenho orgulho de dizer, mas ele saía para essas festas, bailes, que têm na comunidade. Não pode, né? Mas você já viu segurar homem com o próprio dinheiro?”, confessou a vendedora, que, “envergonhada”, pediu para não revelar o nome de seu filho.
Conforme a mãe do rapaz, seu filho é frentista em um posto de gasolina e trabalhou durante toda a pandemia. Antes mesmo de ser internado, seu filho dizia que pegou a doença no trabalho, mas ela discorda e afirma ter “certeza” de que ele contraiu a doença em uma destas festas que participa com a “moçada”.
“A gente avisa. Eu falava dos casos na televisão, mas não tinha jeito. Ele ia para essas festas no final de semana. E tem de tudo, né? Bebida, mulheres, muita gente. Os moradores da comunidade odeiam. A gente já tinha medo antes, com esse vírus ficou pior. Era uma festa, mas virou suicídio. “ (Maria de Lourdes, vendedora)
A internação aconteceu no momento mais difícil da pandemia no Brasil e em São Paulo. Ontem (09), o estado havia registrado 517 mortes por causa da covid-19 em 24 horas, um recorde assustador, e ultrapassou 62 mil óbitos pela doença. Atualmente, o estado também registrou a maior taxa de internações em UTI desde o começo da pandemia: 82%, quase 8.300 leitos ocupados.
Ela disse que seu filho ter conseguido uma vaga na UTI, foi o “único conforto”. Conforme a prefeitura, o Hospital da Brasilândia está com 91% dos seus 222 leitos de UTI voltados para a Covid-19 ocupados.
O Aumento de internações de jovens
O caso do filho de dona Maria não é uma situação isolada. Conforme o governo de São Paulo, atualmente, 60% dos pacientes que são registrados nas UTIs, estão na faixa de idades, entre 30 e 50 anos, e estes casos têm aumentado muito.
O Secretário estadual de Saúde, Jean Gorintcheyn, disse que: estes grupos demoram mais tempo internados devido a demorarem muito para procurar ajuda.
“Temos encontrado pacientes de forma mais graves, muitos dos quais mais jovens. Jovens que não apresentam sintomas tão exuberantes e, quando vão se apresentar com tosse, já têm grande comprometimento pulmonar”, disse o infectologista em entrevista recente. “São pacientes que acabam permanecendo por período prolongado na UTI”.
Com informações: UOL
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