Por: JCS
Um encontro maravilhoso ocorreu no dia 13 de julho na cidade de Feira de Santana (BA): as irmãs gêmeas Aline e Alice, que foram separadas na maternidade, voltaram a ser uma única família depois de dois anos. Isto se deve ao bom coração da Assistente social Ana Cristina Almeida e do técnico em automação industrial Júlio Ramos.
Conforme informações da TV Subaé, as meninas nasceram em Teixeira de Freitas, ao sul do estado. Alice ao nascer apresentava má formação da laringe e traqueia, com cerca de um mês de vida, foi transferida para o Hospital da Criança em Feira de Santana para tratamento. Já na fase de tratamento a pequena foi abandonada pela mãe no hospital, que decidiu ficar apenas com Aline, que não apresentava nenhum problema.
Neste período de tratamento no hospital, a assistente social Ana Cristina conheceu a criança pois ela mesmo acompanhava este caso: “Alice sempre foi uma criança muito apaixonante, muito querida por todos. Eu sempre falava dela para minha família. Na minha casa todo mundo já conhecia Alice, a gente já orava por ela antes de iniciar o processo de adoção. Quando ela chegou, sempre pareceu que ela era nossa”, disse a assistente social em entrevista à televisão.
O casal tinha o desejo de ter filhos, porém ele teve uma surpresa quando Ana lhe propôs adotar Alice, Júlio sem pestanejar aceitou a proposta. Eles tinham consciência que a criança tinha uma outra irmã gêmea, contudo, durante dois anos não tiveram notícia alguma da outra irmã e muito menos sem saber onde ela estava: conforme informações do serviço social do estado, a família biológica não tinha um endereço fixo, assim, não era fácil saber onde a outra menina se encontrava. Com o início do processo de adoção de Alice, a justiça dava preferência a Ana e Júlio para adotarem Aline, afinal, a prioridade é que as irmãs vivam em uma mesma família.
Dois anos se passaram, e a informação de que Aline estava em um abrigo de crianças em sua cidade natal aguardando ser adotada chegou até os ouvidos de Ana e Júlio. Poucos dias após, as duas irmãzinhas se reencontraram. “ Foi bonito ver que mesmo esses dois anos de separação não quebraram esse laço que existia entre elas duas, de família, de sengue”, “Nada que eu disser vai descrever o momento do reencontro”, lembrou Ana, que soube naquela ocasião que estava grávida de seu filho caçula, Pedro, que hoje tem três meses.
O Casal informou que atualmente familiares e amigos ajudam a cuidar das três crianças. Ambos revelam que não é uma tarefa fácil, contudo, tudo é possível quando existe amor envolvido.
“A gente, às vezes, acha que está fazendo um benefício para elas, quando na verdade o benefício é nosso. A gente se sente muito feliz de poder participar do processo. No começo, tivemos preocupação com relação a poder proporcionar a qualidade que elas precisam, todo pai quer dar a melhor escola, melhor residência o melhor ambiente familiar, mas a gente percebe, depois de um tempo, que as crianças precisam de presença, atenção. O que percebo hoje, que me faz feliz como pai, é sentir a segurança delas olhando para mim. Isso é fenomenal”, finalizou o Paizão Júlio.
Com informações: Metrópoles
Crédito Imagens: Reprodução/TV Subaé
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