Por: JCS
Conforme a revista Time, a ativista sueca Greta Thunberg trata-se de uma pessoa muito importante para a humanidade neste momento. Tanto que, conforme os critérios da própria revista, a elegeu como personalidade de 2019. Inclusive, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que a chamou de “pirralha”, também foi um dos concorrentes a este prêmio.
A sua história como ativista climática começou da seguinte forma: em uma sexta-feira, Greta decide faltar à aula para iniciar um protesto contra o forte calor e a grande onda de incêndios que têm afetado a Suécia. Ela escolheu a frente do Parlamento para se sentar com um cartaz dizendo “Em greve escolar pelo clima”.
O protesto correu o mundo todo, inspirando jovens ao redor do globo a fazerem suas mobilizações, às Sextas-Feiras, pressionando todas as autoridades a que cumpram as metas de emissão de gases que causam o efeito estufa.
Greta, aos 16 anos, sem saber, deu início a um movimento internacional de estudantes intitulado “Fridays for Future” (sextas-feiras pelo futuro), que solicita medidas reais para combater as mudanças climáticas. O sucesso de sua manifestação foi tanto, que o seu ativismo a levou para discursar nas Nações Unidas, lhe rendendo uma campanha pelo Prêmio Nobel da Paz em 2019 – (cujo vencedor foi Abiy Ahmed Ali, primeiro-ministro da Etiópia).
Com o título de pessoa do ano, conferido pela revista, ela foi entrevistada pela Time, e deu um recado a todos os jovens do mundo: “Nós não podemos continuar vivendo como se não houvesse um amanhã, porque existe um amanhã. É isso que estamos dizendo”.
Ao que tudo indica, a adolescente chamada de “pirralha” tem sido mais esperta que muitos adultos e políticos influentes, concorda? Na verdade, ela é um exemplo prático do empoderamento juvenil, que sabe muito bem fazer uso da palavra para ser ouvida, tanto que, em seu Twitter, se manifestou em português mesmo.
Greta está apenas iniciando no ativismo, mas, está vendo que da mesma maneira que recebe reconhecimento mundial, as represálias também chegam de forma intensa, por intermédio de várias pessoas e políticos, como foi o caso do presidente do Brasil. Contudo, sabe-se que este não foi e nem será o primeiro político a atacar, um fato curioso é que a maioria das críticas direcionadas a ela, não partem dos jovens e sim de homens adultos – (fato que levou as jornalistas Amanda Pinheiro e Renata Izaal a falarem com uma educadora e uma psicanalista a respeito, para uma coluna d’O Globo).
Elas verificaram que a adolescente é muito ofendida pela militância, por ser uma menina e, sobretudo, por ter a síndrome de Asperger, que a coloca dentro do espectro do autismo.
Na época, de forma irônica, Donald Trump disse que Greta é “uma feliz menina jovem com um futuro brilhante e maravilhoso pela frente”, como resposta ao discurso dela na ONU, o qual apontava palavras bem diretas a políticos americanos e falas que viralizaram como: “Vocês roubaram os meus sonhos e a minha infância com suas palavras vazias”. Perto desta data, Michael Knowles, comentarista da Fox News, a chamou de “uma criança sueca com doença mental”.
O comentarista do programa “Good Morning Britani”, Pier Morgan, afirmou que Greta é “muito jovem e rainha do drama”. Em seguida, Jeremy Clarkson, Gustavo Negreiros e vários outros também reclamaram sobre o posicionamento da jovem.
Os inúmeros comentários vêm em tom de agressão, tanto que, há três meses, quando ia para a ONU, Greta comentou os ataques através de suas redes sociais e disse: “Como vocês devem ter notado, os haters estão mais ativos do que nunca — estão atrás de mim, da minha aparência, das minhas roupas, do meu comportamento e das minhas diferenças”. E disse ainda: ser diferente não é uma doença e a ciência disponível atualmente não é mera opinião. É fato”.
Conforme Luciana Brites, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, os constantes ataques contra Greta são carregados de “ ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas” (Misoginia) – Afinal, ser chamada de “louca”, “emocional demais”, “rainha do drama” e “mal-humorada” são ofensas às mulheres conhecidas como gaslinghting. Contudo, ela diz, na entrevista para O Globo, que há um duplo preconceito: também com relação ao autismo.
Tanto que, a psicanalista Anna Lementy afirma categoricamente que, apesar de todas as ofensas, Greta se tornou mais forte ainda: “O esforço que os homens fazem para minimizar o discurso dela — seja pela idade, pelo diagnóstico ou pelo gênero — cai no vazio porque Greta tem um discurso muito mais potente. E esses ataques chamam muito mais atenção para isso. A maneira como ela pega o termo que foi usado para diminuí-la e coloca na bio de suas redes sociais é genial. No fim das contas, Greta é muito mais inteligente do que os homens adultos que a atacam”.
Com informações: hypeness
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