Por: JCS
Katia Saldanha, 43 anos, confeiteira tem passado por severas dificuldades com o tratamento do câncer. Ela luta contra o câncer de mama, há mais de um ano. O câncer de mama é a segunda doença que mais mata mulheres no Brasil, e mesmo assim, apenas 20% dos aparelhos de radioterapia são dedicados a pacientes do sistema público.
Após a retirada de um quadrante da mama direita e tratamento de quimioterapia, Kátia Saldanha não completou o restante do tratamento do câncer de mama, parando por mais de dois meses. A boa notícia é que: a partir do dia 6 de novembro, ela fará seu tratamento no Hospital Sírio Libanês sem gastar nada, o tratamento será custeado pelo Instituto Internacional Moça Bonita, uma ONG presidida pelo libanês Aref Muhieddine, pois oferecem tratamento gratuito para mulheres que sofrem com o câncer.
“A gente quando recebe o diagnóstico de câncer é muito difícil de administrar. Ele meio que tira a nossa vida. Quando você tem o tratamento interrompido isso mexe muito com a gente. A gente não sabe o que vai acontecer”, desabafa Kátia, que estava começando a colher frutos de seu trabalho como confeiteira quando descobriu a doença. “Tive de entregar todas as encomendas que tinha aos trancos e barrancos antes da cirurgia. Fui afastada e tenho sequelas por conta do esvaziamento da axila, mas o INSS não me pagou ainda.”
Ao saber que o tratamento seria custeado pela ONG, a incerteza e angústia começou a transformar-se em esperança. “Sinto que irão devolver minha vida depois de ter perdido tantas coisas”.
Os trabalhos da ONG são dirigidos a mulheres de 20 a 50 anos, com baixa renda, para tanto, a instituição fez um belo baile de lançamento em agosto para sua inauguração no Brasil, inclusive a Katia esteve presente. “Serei eternamente grata ao Dr. Aref por ter permitido que eu fizesse parte da história do instituto.”
Com informações: R7