Por: JCS
O que seria de nossa sociedade se não houvessem pessoas que se preocupam com as necessidades de homens e mulheres menos favorecidos financeiramente? Neste exato momento há pessoas desempregadas, pais de famílias que não têm o que comer e nem o que dar aos seus filhos, o que se passa na cabeça de um pai ou mãe quando vê seu filho querido chorando de fome?
Pensando neste tipo cruel de situação, há um padeiro, chamado Fedele, morador da Sicília (Itália) que simplesmente pensa na dor e necessidade de seu semelhante e procura ajuda-lo. Há 19 anos ele faz várias ações para ajudar pessoas carentes.
Bem próximo ao forno de sua padaria, em Caltanissetta, existe um banco (tipo aqueles de Praças públicas), que à noite se transforma em um banco de pequenos milagres: pois ao invés de pessoas sentarem-se nele, fica recheado de saquinhos de pães, caixinhas de leite, óleo de cozinha, e aqueles itens básicos para alimentação.
O milagre é que todos estes itens ficam disponíveis para que as pessoas desamparadas e com necessidades possam pegá-los para se alimentarem, quem se beneficia disto são: desempregados, pessoas em situação de rua, imigrantes sem teto, famintos e desamparados.
Daí imaginamos: Como esta benção começou? Há muitos anos atrás, o Sr. Fedele era uma criança e ajudava seu pai fazendo os pães. Certa vez, um frade bateu na porta de sua casa e, ao atende-lo perguntou o que ele queria, o frade disse que queria apenas um pouco de pão.
De imediato ele fez um bom pacote de pães e lhe entregou, porém, seguiu o frade para ver o que ele faria com os pães, e, verificou que ele distribuía para várias pessoas necessitadas que estavam nas ruas, aquela imagem de crianças e adultos recebendo e comendo os pães nunca saíram de sua mente.
Desde então, ele criou o “banco da solidariedade”, onde deixava pães, os quais não vendeu durante o expediente, para que os desafortunados pudessem se alimentar. Foi uma missão silenciosa que se iniciou, hoje, ele faz várias ações que oferecem doações todos os dias. Fedele já levou comida e bebida para uma mãe doente que lutava para sobreviver e não tinha condições de chegar até o “banco da solidariedade”.
Fedele, simplesmente deixou seu coração falar mais alto, e foi na prática, dentro de suas possibilidades, ajudar quem precisava. Essa boa atitude já dura 20 anos, e ele não faz propaganda disto.
Pequenos gestos podem alegrar e dar sentido à vida de muitas pessoas necessitadas. Ainda bem que existem pessoas que sentem a necessidade do outro e procuram distribuir do que têm para amenizar a dor deles.
Com informações: Olha que vídeo