Por: JCS
Conforme os médicos dos Estados Unidos, um homem contraiu pela segunda vez a covid-19, sendo que a última infecção foi bem mais grave que a primeira. O paciente tinha 25 anos e precisou ser internado pois seus pulmões não conseguiam captar oxigênio suficiente para o corpo. Depois de alguns dias, ele conseguiu se recuperar, más este caso tem preocupado a comunidade médica científica.
Apesar dos casos de reinfecção serem “raros” até hoje, os médicos estão preocupados com esta possibilidade de uma reinfecção, tanto que a revista científica Lancet Infectious Diseases, fez um estudo e publicou, várias questões foram levantadas quanto a imunidade pode ser constituída para o vírus.
Vale lembrar que este paciente, antes da Covid-19, de 25 anos, não tinha comorbidades ou problemas de imunidade que o tornassem vulnerável para a doença. Os cientistas disseram que o caso dele aconteceu assim:
O paciente contraiu o coronavírus duas vezes e que descartaram que a infecção original tenha se tornado “dormente” e depois retornado.
Uma comparação do código genético do vírus em cada uma das ondas de sintomas se apresentaram bem diferentes para que fossem causadas pela mesma infecção.
“Nossos achados apontam que a infecção anterior pode não necessariamente proteger contra futuras infecções” disse Mark Pandori, médico da Universidade de Nevada.
“A possibilidade de reinfecções pode acarretar implicações significativas para o nosso entendimento da imunidade contra a Covid-19.”
Uma das curiosidades quanto a reinfecção é saber como foi o comportamento do paciente após ser curado, se ele se cuidou, se utilizou máscara, higienizou as mãos, se participou de aglomerações etc., pois aqui está um fator preocupante de possíveis reinfecções.
O médico Mark Pandori, diz que: mesmo as pessoas que se recuperaram da covid-19, deveriam tomar os mesmos cuidados daqueles que não se infectaram e se protegerem ao máximo, pois ainda não há vacina, ninguém está 100% imune. Então, ele deveria seguir todas as orientações de autoridades e especialistas que orientam sobre o distanciamento social, proteção e higiene das mãos.
Mesmo assim, com estes poucos casos de reinfecção, os cientistas continuam intrigados, pois é muito complexo esta questão da força do coronavírus.
“Alguém de fato se torna imune? E as pessoas que desenvolveram sintomas brandos da doença? Quanto tempo essa proteção dura? ”. Muitos cientistas estão buscando resposta para estas perguntas.
Com informações: Portal G1
Crédito imagem: Pixabay
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